segunda-feira, 21 de março de 2011

Repelente para os Repelidos!

Declives de uma paixão? Amor incondicional¿
Para corações sangrentos, átrios encachaçados de ressentimentos, morangos podres e silvestres, amargo como um abandono peniano, escambo cego de fumo barato e por que não, descaso fugaz*!
Núria me enclausura no fato de manter las piernas cerradas e a cara mole de Cannabis Sativa, com olhos fundos, a pálpebra vazia e zombeteira.
Em uma anàlise interior romântica, cheguei ao ponto em que a Catalana nunca me disse: Canta e toca aquela canção pra mim, tira essa para nòs cantarmos juntos!Isso nunca ocorreu, sabendo que ela sabe que meu hobby terno-prazeroso è a música, uma paixão plena, vertente das minhas horas transcorridas em dedilhados ocos, harmônias transeuntes e esganiçados free style.
Hoje meu dia foi pleno como a lua que nasceu, tirei fotos, lavei o espírito nas águas iluminadas pela lua mas cheia dos últimos tempos, nas águas da Ferrugem, vi o balé das sereias do cólo de Iemanjá, sai molhado passando por umas argentinas turistas que miraran con una arduosa sonrisa. Logo já pensei uma escolha, várias renúncias. Chegando em casa pego o violão e vou tocar na praia sozinho, aproveitar a iluminação lunar mais querida dos últimos tempos, depois chega ela na praia com um back acesso entre os lábios, estava ali pelo comentário meu feito, em relação ao descaso músical e a desantenção vital em questão. Perplexidade em formas de fumaça , e do nada ela indaga que sentiu presenças, energias, e começa a gritar.Daí a atmosfera de medo e chapadeira era ardilosamente caótica!Ela avista um cara falando no escuro e começa a gritar, era nada mais que um cara falando no celular com alguèm, depois de fatos ocorridos da noite, ela me abandona por fumaça e calmaria, vórtex inclinado para miniséries e superficialidades.
Começo a sentir rebuliço na pele, marcas no escuro, repúdio silêncioso, guerra-fria.
Como se sentiria Rasputín, sem uma conquista? Assim era eu, rechaçado, amorgado com o pau na mão, uma carcaça a deriva, Disney para os mosquitos, para completar a situação erro um comando no computador e abre imagens da web cam, fotos antigas, retraídas pelo esquecimento, dou atenção ao fato e vejo um cara, era o Ex dela, sem camisa com uma cara de magrao-pornô! Apartir daí comecei a sentir repúdio total pela situação, para com ela também, gritos silenciosos omitidos na escuridão do meu ser, expelido em conversas instântaneas como o cafè. A grande sorte do homem è ter grandes amigos, verdadeiros diamantes da vida, encontrei em meus amigos afago necessário, era só cuspir na realidade todo meu bordado de múrmurio ali, jogado em palavras roucas, todo sentimento sufocado solto em Times New Roman pelo msn.
Pergaminhos da aventura do meu ser , dizem, latejam que pode ser um equìvoco, mas logo sinto John Lenon cantando (Love), escrita e cantada por ele, brincando com a Yoko Ono (japa monstra) na praia, desferindo corações e símbolos de caricias e amor. Digo que sinto o mesmo pela Catalana, isso se faz forte em minha estrutura mental emocional. Mesmo que ela não curta as mesmas coisas que eu, sentimos algo, cuando miradas se encuentran, lá no fundo da íris, uma glândula comandada pela alma, invoca aquela velha suada no cantinho do olho. Love is real, Real is Love!


*Fugaz: palavra-chave sideral e corriqueira Mendiguiana.

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