...desprovido de consolo, aberto o porto aos mares. Estar livre e estar só, são antíteses, os sentimentos que se misturam num jogo eterno de autos e baixos. Mas que só acontece para quem tem coragem de querer o além mar. A terra prometida, a rendenção a guerra da vida, que só é guerra pelo desencontro e desencantos nisso que se vive e alguns chamam ser a arte do encontro.
E essa constante guerra e paz, do que vale a pena, do que ainda vale a pena. O tempo corre e a pressa nos tira do trilho, desencarrilha as vontades, que antes rumavam ao encontro de um só. Um amor, um coração, um sentimento, o mesmo pulsar no sangue. "É impossivel viver sozinho", isso é o questionamento, a queda de braço entre coração e mente, que eu insisto em trapecear a favor de meu peito. Que sangre! digo que deixem sangrar... até o fim, até a última gota secar. Para ver ele renascido, nem que seja em volto a lágrimas.
No dia de hoje senti um turbilhão de coisas que me fizeram me sentir cinza pelos sempre mesmos motivos e pela cobraça e culpa por telos.
Olha quem está
A passos tortos
O tortuoso caminhar
Do andar dos bobos
É mais um em nenhum
Que se esconde atrás de algum
Esquece-se de ser alguém
Para lembrar-se de ser ninguém
Ele é só mais um
Que só sabe ser nenhum
Acha fácil ser um fraco
Que ter coragem em ser um bravo
Já não sabe ser melhor
Vive sempre a ser menor
Ele é só mais um
Que só sabe ser nenhum
O que fala, teme em dizer
O que acredita teme crer
A verdade não há alguma
felicidade se resume a nenhuma
Ele é só mais um
Que só sabe ser nenhum
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